Nossa memória das emoções está coberta por várias camadas de revisão e reavaliação aplicadas ao longo dos anos. Ela provavelmente reflete mais o que a gente pensa agora do que aquilo que sentimos no momento da experiência original.
Não confiem na memória. Registrem os sentimentos e os eventos do mundo ao redor. Em 10 anos, assim como as fotografias, suas anotações ganharão um brilho insuspeitado.
O futuro é enorme e está louco pelas suas lembranças. — Ivan Martins
Não pretendo mudar o mundo, já tentei e não consegui. Quero agora apenas expor o que esse mundo desperta em mim através de imagens. Como não existe noite sem dia, amor sem ódio, e alegria sem a tristeza, vou colocar aqui esse mosaico intenso que a cada instante pulsa forte dentro de mim.
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segunda-feira, 6 de junho de 2011
Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.
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